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Correntes

Lux Ferre
Olho a escuridão opaca, as trevas permanecem subtis.
Tudo é como eu me lembro nesta janela para o infinito.
O negro ofusca os meus olhos, este majestoso reino.
Tendões firmes, incontroláveis! Finalmente... A essência!

Oiço o som frio do aço, sinto o calor gélido da dor.
Eu não vejo, mas estão lá, as correntes dos meus medos.

Sem voz, fico arrebatado, no reino do meu ser.
Morte, volta em esplendor! Preso, regresso à minha origem.

Eu abraço a dor e o receio.
Vem a mim, o sentimento!
Névoa, invade o meu julgar!
Faz de mim o teu servo!

Correntes na minha carne. Preso à tua vontade.
Correntes do meu ser... Vontade suprema!